Homenagem Ao Reporter Muntadar Al-Zaide

Homenagem Ao Reporter Muntadar Al-Zaide
"Toma Seu Beijo De Despedida Seu Cachorro" Frase Do Nosso Querido Reporter Ao Criminoso De Guerra George W. Bush

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Devemos fechar o senado!

Alguns sabem, geralmente escrevo sobre Rússia, mas enquanto desenvolvo mais um

texto da série sobre a União Soviética, aproveito o momento do cenário politico

nacional para colocar algumas questões sobre nosso escabroso sistema político.

Vladmir Putin.


DEVEMOS ACABAR COM O SENADO E ESTABELECER O SISTEMA UNICAMERAL

  1. O Senado e a Câmara Federal, concebidos originalmente para serem casas de representação do povo, em decorrência das deformações do processo eleitoral brasileiro, em que grupos econômicos podem financiar a eleição de candidatos, acabaram se transformando em assembléias de defesa de tais grupos.
  2. No caso do Senado esta distorção é mais séria por se tratar de uma eleição muito mais cara, pois exige um número muito maior de votos. Como, no nosso processo eleitoral, o custo da eleição de um senador é 10 a 30 vezes maior que o de um deputado federal, o senador, para a sua eleição, depende em muito maior medida dos grupos econômicos que o deputado federal.
  3. Outro aspecto antidemocrático da eleição do senador é que ele é eleito com um vice, em geral alguém desconhecido do povo, porém de confiança dos grupos financiadores da eleição, e que passa a exercer seu mandato se o senador assume outro cargo ou falece. Você provavelmente não se lembra do Serra como senador, e muito menos o nome do seu vice, mas a FIESP sim!
  4. Se os grupos econômicos gastam mais para a eleição do senador, por outro lado, o mandato dele dura o dobro daquele dos deputados (8 anos), o que dá mais tempo de serviço, além de uma maior chance daquele vice “desconhecido do povo”, mas do coração dos empresários, assumir o cargo. Já o cidadão-eleitor terá que aturá-lo por 8 longos anos, arrependido ou não!
  5. Também não podemos pensar que por ter o senado um menor número de membros (81 senadores) do que a câmara (513 deputados) ali se gasta menos. A verba das duas casas é igual (e infelizmente não vem daqueles prestimosos financiadores da eleição!)
  6. Outro aspecto antidemocrático da eleição do senador é que seja ele eleito com o voto de 5 milhões de eleitores do estado de São Paulo ou de 50 mil eleitores do estado do Amapá, seus poderes são iguais, não importa que um represente muito mais gente do que outro. Isso também aumenta a felicidade dos grupos econômicos que, gastando menos, elegem mais.
  7. Outro aspecto antidemocrático da existência do senado, é que na falta do Presidente, do Vice-presidente da República, e do Presidente da Câmara, será um daqueles possíveis representantes de alguma FIESP da vida que assumirá o cargo!
  8. Senado e Câmara têm em suas folhas de pagamento mais de 17.000 pessoas. Pouquíssimas empresas do Brasil têm tantos funcionários. E como nenhuma FIESP da vida jamais propôs privatizar ou terceirizar os serviços daquelas duas casas, vamos pelo menos eliminar uma delas!
  9. Os exemplos mais citados de melhores democracias do mundo (Suécia, Noruega, Dinamarca) não têm Senado e países que fizeram grandes reformas democráticas (África do Sul, Venezuela, entre outros) também aboliram o Senado.
  10. Os interesses dos grandes grupos econômicos privados brasileiros estão hiper-representados no legislativo federal e a eliminação do Senado contribuirá para que tais grupos tenham menos peso nas decisões federais, para maior avanço da democracia e da cidadania!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Eleições presidenciais de 2010.




Olá camaradas. Ultimamente venho pensando em vários posts pro blog. Um deles consegui postar, o do Mr John Perkins. A idéia do post de hoje, originalmente, era sobre a crise do senado, mais especificamente sobre a discussão entre Pedro Simon e Collor, e a acordão que rolou no fim de tudo. Mas dai veio a briga entre rede globo e record. E eu me senti tentado a comentar esse fato, que diga-se de passagem estou amando, rs. Porém, nem sobre isso será possível ainda. Preferi usar esse blog pra fazer uma prévia sobre as eleições presidenciais de 2010, motivado principalmente pela possível ida da Marina Silva pro PV para uma candidatura a presidência. Vi esse fato como o mais importante de momento. Por que ? Vamos aos fatos.

Marina Silva representa 2 movimentos em grande expansão no país: ela é ambientalista e evangélica. Além disso, Marina representa a origem do PT, de militância e engajamento, e não o PT de hoje, que tem como unico lema a governabilidade a qualquer preço. Ou seja, Marina é uma figura emblemática entre os que construiram o PT, conta com a simpatia dos principais nomes do partido hoje (diga-se Tião Viana, Aloízio Mercadante, Suplicy, Delcidio Amaral). Justamente o mesmo ramo do partido que se opôs a indicação de Sarney como presidente do Senado. O PT dos melhores tempos.

Dilma, por sua vez, é a candidata de Lula. Ingressou no PT em 1999, vinda do PDT, onde teve sérias divergências com membros do alto escalão do Partido. O PT em sua grande maioria é contra sua indicação a Presidência por esse motivo, bem como pelo fato de ela nunca ter sido eleita pra nenhum cargo. O problema é que ela é, também, a candidata do PMDB, que hoje é o principal alicerce do governo Lula. Ou Seja, a candidatura dela é, além do desejo de Lula, o desejo do PMDB, que será (ou melhor, seria) o peso da balança. Por que seria ?

No começo das simulações eleitorais, havia uma disputa até equilibrada entre Serra e Dilma. O PMDB ainda não tinha se decidido sobre qual candidato apoiar. Quem fosse apoiado pelo PMDB fatalmente levaria. E o PT (ou melhor, LULA) se focou nisso. E tudo caminhava em tranquilo, com o PSDB desesperado, a Veja desesperada, a Globo desesperada. Tudo apontava pra uma "nova vitória" de Lula. Até o começo do Ano, quando Serra assumiu a dianteira das pesquisas, e com vantagens cada vez maiores sobre Dilma.

Mas o que originaria queda tão repentina na aceitação de Dilma? Em primeiro lugar, a crise econômica que assolou o mundo nos ultimos 12 meses, e acabou pegando de maneira negativa os membros do governo. Em segundo, a crise política brasileira, que denegriu e muito a imagem do PT pelo apoio que o partido tem de Collor, Sarney e outras figuras que representam tudo aquilo que o PT lutava contra em suas origens. E em terceiro, resultado da 2ª causa, a maior crise partidária que o PT já enfrentou em toda sua história. Crise essa que pode reduzir o PT à um mero PRONA de esquerda, com LULA como Enéas Carneiro.

A Crise partidária do PT resulta do apoio irrestrito de Lula a Dilma, oque gera antipatia com as principais lideranças do Partido. Além disso, o provável apoio do PT a Ciro Gomes no governo do Estado de São Paulo, o que também desagrada, e muito, os membros do partido, quem tinham como favoritos o senador Eduardo Suplicy e o Deputado Ricardo Berzoinni.

Assim sendo, Marina pode ser a primeira a debandar pra outro partido, levando com ela muito do que ainda se tem de bom no PT. Pode ser o fim do Partido dos trabalhadores, o maior movimento social brasileiro de todos os tempos, surgido em plena ditadura militar, mas que hoje nada mais representa que os ideias de tudo aquilo que lutou contra até 2002. Marina é o nome. Mas esqueceram de avisar Lula. Esqueceram de Avisar Tarso Genro que Marina candidata pelo PV é voto a menos pro PT, pra Dilma, e votos a mais pra Serra. Nenhum eleitor de Serra vota em Marina. Já os eleitores de Dilma, bem, não são tão eleitores de Dilma assim.

Torço pra que um pouco de sanidade caia sobre a direção do PT (ouviu presidente Lula ?) e eles consigam segurar Marina. Não é a garantia de segurar a presidência do Brasil por mais 4 anos. Mas é uma esperança imensamente maior que Dilma. É um sopro do velho PT, aquele que há 10 anos me encantou, me cativou, e que tenta se reerguer diante do P(T)MDB. O país precisa de Marinas, de Suplicys, não de Collors e Sarneys. Mas, eu sou apenas 1 eleitor, e não consigo dar os rumos certos pro partido. Eu estou com o PT, seja a Marina ou a Dilma. Mas a população brasileira já deu provas que, com Dilma, não.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Sim Nós Existimos E Até Revolução Fizemos


Em homenagem ao mais novo integrante do blog, o Camarada Alisson, escreverei sobre uma terra muito distante, para muitos, apenas uma lenda. O Acre.

Sim o Acre existe, e tem uma importância gigante, não só para o Brasil, como para a soberania da América do Sul.



Nessa terra com apenas 300 mil habitantes, onde apenas vinte por cento da população fala português, tem muita historia.



O Acre é uma região que faz divisa com o Peru e Bolívia, era abandonada e por volta do fim do século XIX nordestinos vão para a região, principalmente cearenses, para atuarem como seringueiros, em uma terra até então boliviana, segundo o tratado de Ayacucho firmado em 1867.



Em 1897 a Bolívia reivindica esse território rico em látex, e totalmente ocupado por brasileiros. O Peru segue o mesmo caminho reivindicando terras na região. Foi quando se iniciou a defesa da terra por brasileiros, a principio, o acre passou ao status de território independente (porém só foi reconhecido pelo Brasil)



Mas muitos se perguntam o por que do interesse repentino por parte da Bolívia por esta região. Por trás do interesse do Estado Boliviano estava a Companhia Bolivian Syndicate, empresa Anglo-estadunidense, mais adiante foi, descoberto até um acordo no qual ficava estabelecido apoio estadunidense á Bolívia em caso de uma eventual guerra.



Verdade seja dita que pelo lado do Brasil também não haviam santos, apesar de muitos brasileiros terem participado da defesa da região, ela foi feita mesmo pela oligarquia acreana comandada pelo gaúcho Plácido De Castro, e pelo governador do Amazonas querendo uma possível anexação ao seu território



O governo do Amazonas organizou a expedição Floriano Peixoto, mais conhecida como “Expedição Dos Poetas”, porque haviam muitos boêmios. Foram derrotados pelos bolivianos em 1900, foi quando Plácido De Castro entrou em cena (1901) quando a Bolívia declara o território do Acre arrendado á Bolive Sindicate, que o defendia militarmente. Já em agosto de 1902 começa a batalha vencida em janeiro de 1903, quando tomaram Puerto Alonso e a transformaram em Porto Acre, foi firmado o tratado de Petrópolis pelo Barão do Rio Branco e Assis. O Acre passa a ser território brasileiro e a Bolívia adquire alguns territórios brasileiros no Mato Grosso mais 2 milhões de libras esterlinas e a construção da ferrovia Madeira-Mamoré, ligando os rios Mamoré (em Guajará-Mirim RO, na fronteira Brasil-Bolívia) e o Madeira (afluente do rio Amazonas, que corta a cidade de Porto Velho, Rondônia) Bem definido, o Acre é do Brasil.



Agora outra briga, os acreanos eram praticamente cidadão de segunda linha no país, pois Acre não era um estado e sim território onde o Brasil cobrava impostos tão altos que o dinheiro pago a Bolívia foi resgatado em cinco anos, sem investir um centavo no Acre.
Muitos queriam que o Acre fosse anexado ao Amazonas. Isso seria terrível,
pois, acabaria sendo uma região esquecida e sem uma representatividade política,
porém só em 1934 o Acre ganha o direito a ter dois deputados federais, mas apenas
em 1962 com João Goulart, o Acre passa a ser uma unidade federal, com os mesmos
direito e deveres.



A luta acreana pode não ter sido feita pelo povo, e mesmo por razões nobres, porém
é com toda a tranqüilidade que digo: Foi muito importante não só para o Brasil,
como também para a América, pois imaginem se os yankees conseguem fazer o que
fizeram na Colômbia por exemplo que separou o território do Panamá só para serem
donos do canal do Panamá, imaginem um território dos estadunidenses onde está Acre hoje,no meio da floresta amazônica, isso seria desastroso. Por isso hoje em Rio Branco,capital do Acre, há a Praça da Revolução Plácido de Castro, de 11 mil metros
quadrados e uma estatua de Plácido de Castro, também há uma cidade com seu nome. Outras duas figuras importantes homenageadas são: Barão do Rio Branco e Assis Brasil (cidade Assis Brasil e a capital Rio Branco) esses dois foram aqueles que assinaram o tratado de Petrópolis.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Um pouco de verdade sobre os EUA !!




Olá camaradas. Fuçando no blog de um amigo meu, Hugo Luz, que inclusive está relacionado entre meus favoritos, achei esse texto e resolvi posta-lo. O texto é verídico, e foi vinculado no V Fórum Social Mundial.

Em uma palestra realizada na tarde de domingo no V FSM, John Perkins, ex-funcionário do governo norte-americano, conta como o EUA compra e mata lideranças sociais na América Latina e na Ásia. Por Sílvia Lisboa, da V Ciranda do Fórum Social Mundial, janeiro de 2005.

“Cheguei a Nova York no dia 11 de setembro de 2001 e presenciei aquela pilha de destroços fumegante, que exalava cheiro de carne queimada, e me dei conta que precisava fazer alguma coisa. Precisava contar a verdade, devia isso a minha filha de 22 anos, precisava convencer as pessoas sobre como os Estados Unidos vêm construindo um império. E por isso coloquei a minha cabeça na forca”. O relato do ex-funcionário do governo norte-americano John Perkins, realizado na tarde de domingo, último dia do V FSM, deixou a platéia estarrecida. Perkins contou sua história que está no livro “Confessions of an Economic Hit Man”, lançado há dois meses e ainda sem tradução para o português. O economista foi durante três décadas um hit man (um sabotador na tradução mais aproximada para o português), profissional recrutado pelo governo norte-americano para “comprar” governos e lideranças de países em desenvolvimento, principal estratégia dos EUA para garantir sua hegemonia.

Perkins tinha recém concluído a faculdade de Economia em 1968 quando aceitou uma atraente proposta da Agência Nacional Americana para ser um “voluntário da paz” em países em desenvolvimento. Depois de uma bateria de testes psicológicos, que incluía detectores de mentira, a agência declarou Perkins apropriado para um trabalho pouco usual. Em sua primeira missão, o jovem economista foi mandado para a Indonésia com uma maleta de dinheiro. Seu trabalho consistia basicamente em oferecer um catatau de recursos para governos locais investirem em obras de infra-estrutura, como construção de usinas, estradas e aeroportos. E, com bastante lábia, convencer as lideranças de que os empréstimos – impagáveis a curto, médio e longo prazo – seriam a única forma de colocar seu país no caminho do progresso. O economista ressaltou, entretanto, que a maior parte dos recursos, além de encher o bolso de empresas americanas, era desviado pelos governos subornados. Fazia parte da estratégia também identificar os movimentos sociais que poderiam atrapalhar as negociações. Os líderes indígenas, por exemplo, precisavam estar convencidos de que tinham de sair de suas terras para a abrir passagem para as britadeiras do desenvolvimento.

Essa era a parte mais difícil. Perkins relatou uma conversa que teve com um dos ativistas indígena do Equador que se negou a aceitar o suborno. “Você está tentando fazer com que eu fique rico, mas eu não quero ficar rico. Quero que toda a minha comunidade fique rica. Ou você me ajuda ou sai daqui”, disse ao sabotador. A resistência no país andino não foi fácil. Quando os sabotadores não conseguiam fazer bem o seu trabalho, entram em cena os "chacais", homens contratados para eliminar a resistência, promovendo golpes de Estado, assassinatos e rebeliões. Segundo Perkins, o líder indígena que não se deixou seduzir pelo dinheiro estrangeiro morreu em um suspeito acidente aéreo. “Não tenho dúvida de que foi um assassinato. O EUA também minou a liderança de Salvador Allende (Chile) e de Hugo Chávez há dois anos”, afirmou o economista. No Equador, Perkins carreou pessoalmente US$ 1 bilhão. Desse montante, pelo menos 90% foram pagos a empresas dos EUA – como a Halliburton e a Bechtel.

Todas essas artimanhas fazem parte, segundo Perkins, de um grande plano americano de construção de um império. Os processos de negociação com os governos e os povos de países em desenvolvimento, entretanto, não foram tramados em reuniões secretas esfumaçadas por baforadas de charuto dos conspiradores. “Era tudo pensado em cima de cálculos matemáticos como se fosse um negócio como qualquer outro”, contou. A história relatada ao vivo para um auditório de 150 pessoas no V FSM, tem episódios que mais parecem roteiros hollywoodianos.
Antes de ser um hit man, Perkins foi engenhosamente manipulado por uma sedutora mulher chamada Claudine. “Depois daquelas dezenas de testes psicológicos que fizeram comigo, eles sabiam exatamente quais eram as minhas fraquezas. Nasci em New Hampshire e cresci com um forte complexo de inferioridade. Eles mandaram Claudine para me oferecer tudo o que eu sempre quis: dinheiro, poder e sexo”, relatou John Perkins que foi convidado pela ONG Focus on the Global South a participar do encontro em Porto Alegre.

De acordo com Perkins, os Estados Unidos inventaram uma nova lógica de construção de um império que não guarda nenhuma semelhança com as conquistas territoriais do passado. “Os EUA não usa um exército para dominar as riquezas das regiões em desenvolvimento. Faz isso através de sabotadores econômicos, como eu, que estão a serviço de grandes bancos e corporações”, explicou. Perkins acredita que essa necessidade hegemônica do seu país surgiu após a Depressão no final da década de 20. “Esse período criou um medo muito grande nos americanos de que se eles não se precavessem poderiam perder tudo novamente”, relata. “E, fortalecido após a II Guerra Mundial, o governo estadunidense começou a ver vantagens em ajudar financeiramente as economias combalidas”.

O domínio da Arábia Saudita

Na Arábia Saudita, os hit men entraram em ação logo após a crise do petróleo na década de 70. O governo americano, relatou Perkins, não podia ficar refém das iniciativas dos governos árabes que reduziam ou aumentavam produção do ouro negro a seu bel prazer. Duas décadas antes, os norte-americanos já haviam sido bem sucedidos no Irã, primeira investida a países árabes. O governo estaduninense financiou o golpe de Estado que depôs Mohammad Mossadegh, eleito democraticamente no Irã e substituído pelo Xá Reza Pahlevi. Após a crise do petróleo, o EUA, descontente com o governo iraniano, buscou o Iraque como aliado para ter mais controle das reservas petrolíferas. “Nessa época, o EUA financiou a construção de cidades inteiras nesses países, o que gerou uma legião de descontentes com a ocidentalização da região”, relatou.

O maior problema era o próprio Saddam Hussein. O líder máximo iraquiano era duro na queda e logo entrou em choque com os EUA na high-tech Guerra do Kuwait em 1991. Todas as tentativas de tirar Saddam do poder fracassaram. “A guarda de Saddam era tão leal a ele que não aceitava nem os mais altos subornos”, contou Perkins. Depois de usar todas as estratégias possíveis sem sucesso, George Bush declarou guerra a Saddam Hussein em 2004. Entretanto, ainda é cedo para cantar vitória, afirma Perkins. “Até agora não há nada certo que os EUA venceu”.

De sabotador a ativista

A reposta do governo norte-americano a contundência do livro de Perkins é o silêncio. Até agora, "Até agora, o ex-sabotador não sofreu represálias e diz que está sendo ignorado pelos grandes jornais e TVs americanas. No único convite de recebeu de uma rede comercial, a NBC, teve a entrevistada desmarcada meia hora antes. Mas Perkins não vai desistir. “Os americanos não sabem como o seu país age internacionalmente. Eles precisam acordar”, argumentou.

O economista de 60 anos acredita que o mundo vive um período importante de transformação que pode culminar com a queda do império estadunidense. “Nenhum império dura para sempre”, vaticina. “Os índios da América Central tem uma profecia comum de que o mundo vive um ponto-chave da história”, relatou Perkins, que após tantas excursões a América Central se tornou um pesquisador apaixonado dos costumes dos povos indígenas. “Os xamãs costumam dizer que o mundo é como nós o sonhamos. Tenho plena certeza de que a energia que o Fórum Social Mundial está fomentando vai gerar uma nova consciência nos povos”.

Perkins foi aplaudido de pé no fim de sua palestra. Todos que foram até a frente do palco fazer perguntas diziam a mesma frase: “Thanks, Mr. Perkins”.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Post Rápido, pra não ser hipócrita.



Olá camaradas. Resolvi fazer um post rápido, com o intuito de não ser hipócrita. Acredito que todas as medidas, independente de por quem sejam aprovadas, propostas, enfim, mas que privilegiem o cidadão devem ser aplaudidas. E mesmo sendo um inimigo ferrenho do Sr José Serra (estudo em universidade estadual, se vcs soubessem o que esse senhor fez com nossas instituições...), dormindo com medo de que em 2010 ele estenda o que fez de ruim em São Paulo pro resto do Brasil, temos que adimitir quando algo bom é feito. A Lei Antifumo do Estado de São Paulo, que entrou em vigor a meia noite de hoje é uma dessas medidas que devem ser destacadas. Melhoria da qualidade de vida da população, que em breve reverterá na diminuição dos gastos com saúde pública, idem a lei seca do governo federal. Só me pergunto por que demorou tanto pra essa lei existir, e por que elea ainda não existe em Âmbito federal.
Nessa madrugada, fiz a experiência. Fui em alguns barzinhos que costumo frequentar, bem como vários fumantes. E que maravilha. Sentar numa mesa, ouvir uma música e respirar Oxigênio. Ver os fumantes indo até a calçada pra dar suas tragadas, e a fumaça se dissipar no sentido contrário ao das pessoas dentro do bar. Enfim, medidas simples que garantem nosso bem estar.
Não tenho absolutamente nada contra quem fuma, que fique bem claro isso. Sou o único em minha república que não fuma, tenho vários amigos que fumam 2, até 3 maços por dia. Mas se tem uma coisa que eu não suporto é o cheiro da fumaça. Ou seja, ninguém está proibido de fumar. Apenas estão proibido de compartilharem sua fumaça com pessoas que não fumam, e que não tem a obrigação de estar num ambiente abarrotado de fumaça.
Parabéns Governador José Serra, Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, Secretaria da Saúde e outros órgãos que participaram da promulgação dessa lei. Mas que essa lei pegue de fato, e não apenas por alguns meses (ou semanas, ou dias).

PS: Sr. José "picolé" Serra, isso não quer dizer que receberá meu apoio. NUNCA. Nunca serei complacente de um governo TUCANO, neoliberal e sucateador. Mas verdade tem que ser dita, pra bem ou pra mal.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

O "Golpe Hondurenho"




Olá camaradas. Sou o mais novo "intransigível", portanto, farei questão de me apresentar. Me Chamo Allison, tenho 19 anos, sou da cidade de Taubaté, interior de São Paulo. Atualmente moro em Limeira, também interior de SP, onde estudo. Estou no 1º ano da faculdade de GESTÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS, na UNICAMP.
Após algumas lidas nos posts anteriores, em sua maioria de uma utilidade impar e verdade inquestionável, senti falta de algum tópico comentando sobre o golpe ocorrido em Honduras no dia 28 de junho. Tal fato ganhou uma repercusão muito grande na imprensa mundial, primeiro por trazer a tona velhas (e não saudosas) lembranças da América Latina do século XX. E em segundo Lugar, por se tratar de um golpe em plena área de maior influência dos EUA, a América Central.
Que esses são os fatos que levaram a tamanha repercussão do golpe, não temos como questionar. O problema é que a mídia brasileira (diga-se, especialmente, REDE GLOBO), como sempre, distorce a verdadeira notícia. Como sempre fez. Fosse no golpe militar de 1964, fosse na eleição presidencial de 1989, fosse nas matérias sobre Hugo Chávez, Evo Morales, fossem em tantas outras ocasiões. Mas Vamos aos fatos.
"José Manuel Zelaya, de 57 anos, era empresário e fazendeiro antes de se tornar presidente de Honduras. Tem 1,90 metro de altura e um visual chamativo: usa bigode, botas e chapéu de cowboy. Comunicativo, Zelaya foi eleito pelo direitista Partido Liberal, em 2005. Mas seu posicionamento político deu uma guinada espetacular para a esquerda ao longo do mandato, culminando na adesão de Honduras à Aliança Bolivariana das Américas (Alba), modelo de integração regional do presidente venezuelano, Hugo Chávez.Apesar de suas credenciais de centro-direita, Zelaya se afastou de seus tradicionais aliados, entre eles os EUA. O hondurenho se aproximou cada vez mais de Hugo Chávez e outros países da 'esquerda bolivariana', como Equador, Bolívia e Nicarágua.
Zelaya assumiu com a promessa de derrotar a pobreza e as gangues ligadas ao tráfico de drogas no país. Sem obter resultados expressivos, e cada vez mais próximo da Venezuela de Chávez, o presidente passou a sofrer mais pressão da oposição, majoritária no Congresso, na Suprema Corte e nos meios de comunicação.
Em 2007, Zelaya ordenou que todas as estações de rádio e TV de Honduras exibissem propaganda do governo durante duas horas porque, segundo ele, os meios de comunicação não lhe davam cobertura justa. Em 2008, aderiu à Alba.
Neste ano, tentou organizar um referendo para aprovar a realização de um plebiscito constitucional em Honduras, que permitiria a reeleição. Zelaya, no entanto, diz que não pretende seguir no cargo após o término do mandato.
Zelaya nasceu em 20 de setembro de 1952, em uma família de madeireiros e fazendeiros de Olancho, no oeste do país. Chegou a cursar engenharia civil, mas abandonou os estudos para se dedicar ao trabalho nas terras da família. A origem rural de Zelaya transparece em seu apego à família (tem quatro filhos), na paixão por gado e cavalos e no gosto musical.
Zelaya foi presidente de uma associação de industriais madeireiros e do conselho hondurenho de empresas privadas. Foi também diretor de um banco, mantendo-se em contato com a cúpula do empresariado de seu país. Como funcionário público, destacou-se pela atuação no Fundo de Investimento de Honduras, durante as obras de reconstrução de áreas devastadas pelo furacão Mitch (1998)."
Por essa pequena biografia de Zelaya, podemos destacar a real causa do golpe. Roberto Micheletti é um assíduo representante da burguesia Hondurenha, aliado principal do EUA no país. O golpe aconteceu justamente no momento em que Zelaya tentava começar um processo de Reforma Agrária no país (ou alguém acreditou na idéia de um golpe por causa de um referendo sobre reeleição?). Isso nos lembra alguma história ? Além disso, a posição dos EUA, ou melhor ainda, do "1º presidente negro da história da maior potência Mundial", de "discordar, mas não se meter" não nos leva à um golpe motivado por conflitos econômicos e não puramente políticos? Tal posicionamento estadunidense ateh nos assusta, uma vez q eles se posicionaram da mesma forma no golpe brasileiro em 1964, motivados pelo mesmo motivo, mas engrossaram pra cima de Fidel, Che e Cienfuegos em 1959. Em tempo, alguem reparou que os protestos pró Zelaya são compostos por pessoas humildes, descendentes de negros e indígenas, e os protestos pró-Micheletti são compostos por Brancos, loiros, burgueses ? Será que isso nos diz algo ?
Por fim, com os "pêsames" por mais uma página negra escrita na história Latino-americana, com o voto de indignação perante a mídia nacional, e com os sentimentos de anão ser esse ato o começo de uma nova onda de golpes burgueses por essas bandas. Se bem que com o Senado e o congresso do jeito que anda...

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Familia Kim Vocês Sempre Estarão Em Nossos Corações



Eu queria retratar aqui nesse espaço a situação da RPDC, e para entender melhor sua situação, eu começo com a historicidade.



É importante frisar que a Coréia do qual os estadunidenses dizem temer tanto, sempre se defendeu, nunca atacou uma nação. Ela se defendeu dos japoneses dos quais os escravizaram e agora dos sul-coreanos, com apoio do poder bélico estadunidense e uma fronteira permanentemente ocupada por milhares de soldados.



A respeito das criticas sobre Kim Jong-Il assumir o poder posteriormente de seu pai, não sei a razão do estardalhaço, o Bush foi presidente depois do pai, e a familia Kenedy? e aqui no Brasil? tantas famílias que estão no poder. O simples fato de ser parente nem aumenta e muito menos diminui sua capacidade, e logo a família Kim que tem um excelente histórico, vale lembra da camarada Kim Jong Suk, exímia atiradora e grande estrategista militar, general do Exército Revolucionário ou o pai Kim Jiong Zik, grande combatente que morreu exilado no Japão, fundador da Associação Nacional Coreana ou então o bisavô, que sempre lutou contra os navios invasores estadunidenses. Estamos cansados dessa imprensa golpista que mente inventando fome na RPDC. Os japoneses fizeram tanta propaganda anticomunista que Kim Il-Sung quando fundou o partido o fundou como Partido dos Trabalhadores da Coréia e não como Partido Comunista pois caso contrário não obteria sucesso depois dos japoneses espalharem que comunistas dividiam mulheres e outras coisas estapafúrdias, a verdade é que os inimigos não aceitam a vitória da RPDC na guerra da Coréia e que seja hoje um país soberano, do sucesso do programa de 10 pontos para a reunificação da pátria, da reconstrução em apenas 3 anos após a guerra da qual não ficou um único prédio de pé.

A economia da RPDC está baseada na agricultura e na indústria pesada. Entre as décadas de 1950 e 1970 seus índices de crescimento econômico foram maiores que a da Coréia do Sul, por exemplo, uma interessante historia foi que para se aprender a construir um trator nacional Kim Il-Sung comprou um trator soviético mandou desmontá-lo e montá-lo de novo, os coreanos a principio só conseguiam que esse trator andasse de marcha-ré mas Kim sabiamente disse que aquilo já era uma evolução e depois finalmente conseguiram obter sucesso. A Coréia sofre com problemas naturais, terra pobre e muitos acidentes geográficos impedem grandes produções agrícolas.



Seguiu o modelo chinês, desvalorizando o Won em 7000% e aumentando em 20 vezes o salário, agora a RPDC será mais um tigre vermelho aproveitando de sua localização estratégica, um grande corredor para Japão, Coréia do Sul, China e Rússia.



O Estado garante moradia a todo o povo, conforme vai se construindo novas moradias os cidadãos que moravam nas antigas casas passam a morar nas novas assim melhorando sua condição, antes de Kim Il-Sung assumir, dois terços das crianças em idade escolar não estudavam, em 1950 o ensino passou a ser obrigatório, em 1959 todas as escolas já eram financiadas pelo Estado, hoje 99 %dos adultos são alfabetizados, sendo que antes eram 2,3 milhões de analfabetos.

Trabalhadores que estudam podem pedir afastamento do serviço e continuam recebendo. Na saúde, os índices também são bons, a média de vida de 38 anos saltou para 70 anos para homens e 77 para mulheres, a mortalidade infantil que era de 204 por mil caiu para 9,8 o número de hospitais foi de 285 para 2401, clínicas aumentaram de 1020 para 5644. De 19,1 leitos por mil pessoas subiu para 135,9. Médicos de 1,5 para 27 por mil. Enfermeiros de 8,7 para 43,2 por mil. Mas o que me levou a escrever sobre a RPDC e sair em defesa do filho de Kim Il-Sung o Kim Jong-Il é o fato de que depois da RPDC passar ilesa por essa crise econômica do qual nem a “marolinha” a acertou, esta prodigiosa nação recentemente lançou o satelite Kwangmyongsong e fez importantes testes nucleares tem sido alvo de intensos ataques internacionais.



Em primeiro lugar os países que atacam a RPDC não tem moral para desfechar tais críticas, o Japão acabou de lançar o plano principal para utilização do cosmos do qual consiste em lançar 34 satélites em 5 anos fora que nos últimos 5 anos lançaram 16 o EUA nem se fala. EUA e o Japão tem um largo passado de ataques a outros paises, incluindo a RPDC, eles alegam que a RPDC quebrou o acordo de não proliferação nuclear acontece que esse acordo precisava ser ratificado e os EUA não o ratificou. Segundo o texto do "tratado" é injusto, pois proíbe paises sem tecnologia nuclear de a desenvolver, mas os que tem podem continuar tendo, desde que não ataquem quem não tem. Terceiro se esse acordo existisse de fato (ratificado) quem quebrou foram eles ao colocar a RPDC em um suposto "eixo do mau" (grupo de países que poderiam ser atacados preventivamente) ainda boicotaram o grupo dos 6 (EUA ,Rússia,China,Japão,RPDC,e Coréia do Sul) que sabendo dos problemas energéticos fizeram um acordo de fornecimento de petróleo, para que a RPDC não desenvolvesse energia nuclear, a RPDC chegou a destruir usinas nucleares com inspetores estadunidenses, ou seja a RPDC fez sua parte, e o petróleo prometido pelos estadunidenses não chegou, ou seja o desenvolvimento nuclear tanto para energia quanto para defesa seria o óbvio caminho a se seguir depois de tantas agressões.



Em 1965 Che já falava "Dos países que visitamos, a Coréia Do Norte é um dos mais extraordinários” um verdadeiro exemplo de resistência

A República Popular Democrática Da Coréia é um estado socialista independente e próspero, seu povo, um povo culto, alegre e livre(Frase de Rosanita Campos)